quarta-feira, 30 de junho de 2010

Propriedades Medicinais

O mamoeiro é às vezes chamado de “árvore medicinal”. E isso, por certo tem sua razão, visto que cada parte dele possui algumas propriedades medicinais. O caule herbáceo, oco, é rico em vitaminas A, B, e C, bem como em cálcio, fósforo e ferro. No tronco da árvore fêmea encontra-se 1,5 por cento de proteína e de 7 a 10 por cento de açúcar. O látex das hastes, das folhas e do fruto verde é altamente anti-helmíntico (o que significa que destrói os vermes intestinais). Também, as pequenas sementinhas negras digerem, e, portanto, eliminam todos os tipos de parasitos intestinais indesejáveis. O mamão ajuda a digerir a proteína da carne, dos ovos, do leite, do feijão e dos alimentos similares, e, por isso, promove o funcionamento correto do pâncreas. Ademais, o mamão alivia a indigestão, protege contra a infecção, ajuda os diabéticos e os portadores da hepatite, e é usado para clarear o vinho e a cerveja.
Mas, talvez fique imaginando: O que torna o mamão tão valioso como remédio? Não podem ser apenas as vitaminas e sais minerais. É verdade. Mas, já ouviu falar na enzima papaína? É esta enzima que torna o mamão tão ímpar na digestão de proteínas. A papaína, só encontrada no mamão, é similar à enzima animal, pepsina. A indústria farmacêutica há muito se tem beneficiado da papaína. Aliás, a maior quantidade de papaína é encontrada logo abaixo da casca do fruto verde. Assim, enquanto o mamão ainda está pendurado numa árvore, fazem-se cortes longos na casca. O látex branco exsuda, similar ao látex que exsuda das seringueiras, e é captado em coletores. Os cortes são repetidos a cada três a cinco dias. Quando o mamão amadurece, o fluxo gradualmente diminui e cessa quando o fruto fica plenamente maduro. O suco seco está então pronto para ser despachado.
Caso more nos trópicos ou os visite, apreciará ainda mais o mamão, visto que, em tais países, poderá estar infestado de parasitos, tais como ancilóstomos, que se fixam no seu intestino delgado e no cólon. No entanto, a papaína ataca e dissolve a epiderme queratinosa da maioria dos parasitos comuns. A papaína é inofensiva e é o vermífugo mais barato nos trópicos. Se não aprecia comer mamão verde, um tanto amargo, por que não mastiga e engole um pedaço da folha ou uma colher de sopa das sementes, depois de cada refeição? Embora tal idéia talvez não seja muito agradável, certamente poderia proteger seu organismo da invasão de parasitos. As sementes possuem um sabor pungente, não muito diferente do agrião ou dos rabanetes.
Sempre que saborear uma refeição pesada, rica em proteínas, coma uma fatia de mamão maduro. Poderá poupá-lo dum ataque de indigestão. Caso seja a cozinheira, envolva a carne crua em uma folha grande de mamoeiro, de um dia para o outro. Ficará surpresa diante de seu efeito amaciante. Os caçadores e as donas-de-casa, no Brasil interiorano, fazem isso há muito tempo. Quando matam um animal velho, envolvem sua carne rija em folhas de mamoeiro e, no dia seguinte, ela é tão tenra quanto a de um animal jovem. Uma galinha velha pode ser amaciada do mesmo jeito, ou por esfregar-se a carne com látex de mamão. Por esse motivo, a maioria dos produtos comerciais para amaciar a carne contêm papaína.
Mas, há outros benefícios. Será que alguém em sua família sofre de vez em quando com muito catarro? Bem, então, cozinhe flores de mamoeiro em água, açúcar queimado ou mascavo, e coe o xarope. Resulta num excelente xarope contra a tosse. No Brasil, muita gente simples coloca um pedaço de folha de mamão sobre feridas, para apressar a cura. Simplesmente amarram a folha diretamente sobre a ferida ou o machucado. Também, a polpa do mamão é usada, externamente, para tratar manchas da pele.
Agora que “conhece” muito melhor o mamão, deixe-nos lembrar-lhe onde o poderá encontrar. Embora parecido ao “melão”, não crescem em trepadeiras. Antes, olhe para o alto à procura deles, pois são frutas que dão em árvore.

Mamão — fruta muito apreciada

Do correspondente de “Despertai” no Brasil
A FRUTA conhecida no Brasil como mamão tem, em outras partes, diferentes nomes. Em regiões das Antilhas é conhecida como fruta bomba. Os mexicanos a mencionam como melon zapote, e os australianos e ilhéus dos Mares do Sul como papaya. Outros, porém, preferem o seu nome latino, Carica papaya. Seja qual for seu nome local, poderá encontrá-la, ou a qualquer de suas cerca de 20 espécies, apenas nas regiões tropicais e em certas regiões subtropicais livres de geada, inclusive no Havaí, em Formosa, na Queensland e no sul da Flórida, EUA.
São frutas suculentas, em forma de melão, trazendo certos benefícios à saúde. Um tanto parecidas aos cantalupos, arredondadas e em forma de pera, pesam até 11 quilos cada uma, tendo de 7,5 a 50 centímetros de comprimento, e crescem em cachos de 30 ou mais frutas, diretamente do tronco do mamoeiro.
Esta planta se parece a pequena palmeira, encimada de folhas, mas sem ramos laterais, e atinge uma altura média de três a quatro metros. Embora tenha aparência duma árvore, trata-se realmente duma planta herbácea de caule cilíndrico, oco, ao invés de totalmente lenhoso. Alguns a chamam de “planta gigante”. Suas folhas, profundamente lobuladas, fazem-nos lembrar as folhas de figueira ou do ácer, embora as do mamoeiro às vezes meçam 60 centímetros de envergadura, e surjam de ramos ocos.
Os mamoeiros atingem seu pleno tamanho em menos de um ano. O desenvolvimento começa a partir das sementes pretas, redondas, enrugadas, mucilaginosas, encontradas no fruto oco. E os mamoeiros se dispõem a dar frutos em qualquer época do ano. Usualmente o mamoeiro é fêmea, sempre produzindo abundantes frutos arredondados. Mas há também mamoeiros-machos, com flores bissexuais, que produzem frutos cilíndricos sustentados por longos pedúnculos. Podem viver cinco anos ou mais.
Embora o mamão seja similar ao melão no sabor e formato, a casca é macia. Passa do verde ao amarelo quando amadurece, em cerca de nove meses. A polpa da fruta é usualmente amarelada ou alaranjada, às vezes tem cor de salmão, e tem cerca de 2,5 centímetros de espessura. Possui muito pouca fibra, e seu sabor caraterístico, diferente de qualquer outra fruta, é ligeiramente adocicado, com agradável sabor almiscarado.
Gostaria de provar o mamão como parte do café da manhã ou como sobremesa? Alguns o apreciam cru — naturalmente maduro — com ou sem açúcar, ou limão. Muitos brasileiros o preferem na salada de frutas, junto com bananas, mangas e abacaxis. Ou o transformam em deliciosa vitamina por misturarem a polpa madura num liqüidificador com abacaxi e outras frutas. Outros preferem o mamão como doce, preparando-o por cozer frutas verdes e adicionar açúcar e, talvez, coco ralado.
A polpa da fruta verde, cozida com açúcar queimado, também é mui deliciosa. Ainda outros usam mamão verde como legume (cozido como abóbora), especialmente em ensopados. Também é usado em tortas, refrescos e confeitos. Faz-se também uma compota do fruto verde, quer cortado em cubinhos quer ralado. Corte o fruto em cubos e os deixe de molho com um pouco de cal virgem (embrulhados num guardanapo) até o dia seguinte. Daí, enxágüe os cubos e os cozinhe com açúcar ou, para obter o sabor caramelado, com açúcar queimado. A cal virgem deixa a parte externa endurecida, ao cristalizar a fruta. Infelizmente o mamão é altamente perecível e é difícil de exportar, exceto em forma de conserva ou como suco, em refrigerantes.

Nutritivo e útil

O abacate tem grande valor nutritivo, sendo rico em proteínas, riboflavina, niacina, potássio e vitamina C. Consta que contém pelo menos 11 vitaminas e 14 minerais. Em algumas partes da América Central, o abacate com tortilhas é considerado uma refeição completa. Esse fruto é igualmente rico em gorduras, e seu óleo é similar ao azeite de oliva no sentido de conter gorduras monoinsaturadas. O óleo é também utilizado na fabricação de sabonetes e cosméticos.
Do abacateiro se aproveita quase tudo. A madeira é usada como combustível. O caroço é usado na América do Sul para estampar roupas, visto que sua nódoa não sai. Em algumas regiões das Filipinas, as folhas são usadas para fazer chá. Afirma-se também que a casca pode ser usada para curtir couro.

Abacate: um fruto de mil e uma utilidades

Do correspondente de Despertai! na Colômbia
OS CONQUISTADORES espanhóis do início do século 16 nunca tinham visto nada igual. Em formato e tamanho, parecia uma enorme pêra, mas a cor era verde mesmo quando maduro. A polpa era macia como manteiga, com um sabor que lembrava o de nozes. Por fim tornou-se conhecido como abacate, do asteca ahuacatl.
O abacate foi introduzido ao público europeu em 1519, por Martín Fernández de Enciso. Ele havia visto esse fruto perto da atual Santa Marta, Colômbia, na época de uma das primeiras expedições espanholas na América do Sul. Naqueles anos de exploração, além do abacate, os europeus experimentaram diversos alimentos que não conheciam, incluindo o chocolate, o milho e a batata.
Naturalmente, nenhum desses alimentos era realmente novo. Todos já eram conhecidos e apreciados pelos habitantes nativos das regiões temperadas do Hemisfério Ocidental por séculos. Entre algumas tribos nativas, o abacate era tão apreciado que era oferecido aos que se casavam e aos visitantes.

domingo, 20 de junho de 2010

Não despreze a humilde ameixa!

EMBORA se cultivem ameixas em muitos países, o estado da Califórnia é o principal produtor. De fato, a maioria das ameixas do mundo são produzidas aqui — umas 150.000 toneladas desta fruta seca por ano! O clima quente e seco da Califórnia é ideal para o cultivo delas.
Parece que Alexandre, o Grande, encontrou ameixas da Pérsia e as enviou de volta a Grécia no quarto século A. E. C. Da Grécia foram levadas para outras terras européias, especialmente a França. Em meados do último século, foram importadas da França para a Califórnia. Agora, são também cultivadas em outros estados do oeste, inclusive Oregon, Washington e Idaho.
É em geral depois de cerca de sete anos de plantadas que as ameixeiras começam a produzir uma grande safra. Durante o verão setentrional a fruta se desenvolve, e em agosto ou setembro as ameixas plenamente maduras caem ao chão. No entanto, muitos cultivadores agora não esperam que caiam ao chão, mas as chacoalham brandamente das árvores. Depois de serem colhidas, as ameixas são lavadas.
O processo mais importante é a secagem, que dá às ameixas sua aparência enrugada. As ameixas talvez sejam espalhadas em bandejas de tela de arame e levadas para o campo e exposta ao sol. Leva uns seis a dez dias no sol para que sequem cabalmente.
Atualmente, porém, efetua-se com freqüência a secagem por meio de desidratadores. Uma corrente forçada de ar quente seca a fruta em umas quatorze a vinte e quatro horas. Assim, um quilo a um quilo e quatrocentos de ameixas frescas são reduzidos a cerca de meio quilo de ameixas secas.
As ameixas são então levadas a tulhas. Aqui são deixadas à suar ou curar-se por duas a três semanas, permitindo que obtenham um conteúdo de umidade uniforme. Antes de serem embaladas de modo final, recebem um banho de água quente ou de vapor para pasteurizá-las. Isto também coloca seu conteúdo de umidade no nível desejado.
Não só muitos consideram as ameixas gostosas, mas são boas para o leitor. Alguns acham benéfico seu efeito laxativo brando. Por certo tempo, pensava-se que isto se devia a seu conteúdo de celulose, mas não é o caso.
Verificou-se que as ameixas são laxativas mesmo quando misturadas com outros alimentos — quando seu conteúdo de celulose não faria muita diferença. Também, o suco de ameixa, quase isento de celulose, tem as mesmas propriedade laxativas. Assim, ao invés do conteúdo de celulose, parece que há uma substância solúvel nas ameixas que estimula a ação peristáltica dos intestinos, dando às ameixas seu efeito laxativo.
A prisão de ventre é um mal comum da civilização moderna, em especial entre trabalhadores sedentários. Assim, as ameixas podem ter verdadeiro valor medicinal. Algumas pessoas verificaram que é melhor comer ameixas para regular os intestinos do que esperar até ficarem seriamente afligidas de prisão de ventre e daí tomar laxativos fortes. Para obter o pleno benefício de seu efeito laxativo, alguns limitam seu desjejum a apenas um pequeno prato de ameixas.
Mas, a humilde ameixa também lhe é boa de outras formas. Tem abundância de açúcar, e a espécie de açúcar que o corpo assimila muitíssimo prontamente. Também, a ameixa possui mais de certas vitaminas essenciais e mais de minerais indispensáveis tais como o ferro e o cobre do que qualquer outra fruta. Diz-se também que as ameixas ajudam a restaurar o conteúdo de hemoglobina do sangue.
As cozinheiras descobriram muitos modos saborosos de servir esta fruta a suas famílias. Deixadas de molho durante a noite ou cozinhadas no vapor constituem um excelente complemento de desjejum. Uma xícara de suco de ameixa misturada com duas xícaras de leite frio produz uma bebida deliciosa. Uma compota de várias frutas — ameixas, abricós, maçãs e outras — constituem uma sobremesa tentadora no tempo de inverno. Alguns gostam de biscoito de ameixa para acompanhar sua xícara matinal de café.
Seja como for que a pessoa prefira servir ameixas pode ter certeza de que a família recebe uma fruta benéfica. Suas propriedades valiosas, seu excepcional valor nutritivo e seu sabor tornam as ameixas parte da dieta de muitas famílias.

Um Pouco de História da Manga

Parece que a manga originalmente crescia em forma silvestre na parte sul-oriental da Ásia. Chegou à América em algum tempo por volta do século XVIII. Em 1900, o governo dos EUA introduziu variedades indonésias e filipinas, populares por não terem quase fibras, e vicejaram no sul da Flórida. A manga Manila é uma forte favorita. Tem casca amarelo brilhante, deliciosa polpa tenra e caroço bem fino — todos sendo características recomendáveis do ponto de vista da comercialização.
Na costa noroeste do México há muitas variedades de mangas que foram cruzadas com outras frutas para produzir ainda maior variedade. Por exemplo, pode-se obter a manga abacaxi, a manga pêssego, e assim por diante. No sul há a variedade conhecida como petacón — muito grande, cerca do tamanho de uma grande beringela, e pesando mais de 450 gramas. Também há a deliciosíssima manga Paraíso, da vizinhança de Acapulco, bem similar à petacón, mas tendo casca muito mais atraente, uma mistura de ricas cores do outono.
Uma vez tenha comido um pêssego com sua casca, terá alguma idéia do problema encarado ao desejar comer uma manga da mesma forma. Alguns adultos e a maioria das crianças, depois de comerem manga desta maneira, parecem que lavaram o rosto com a fruta. Para evitar isto, há garfos especiais disponíveis, e algumas pessoas se tornam tão experientes em usá-los que não cai nem uma gota de sumo de manga em sua face ou no seu prato. É uma arte. Naturalmente, pode também ser comida com sorvete ou em forma de conserva. E não se acha além da possibilidade que as pessoas dentro em breve peçam um ‘manga split em vez do familiar ‘banana split’.
Pode-se comprar essa fruta aos quilos, em pilhas de quatro ou cinco, ou em caixas. Quando se compra uma caixa, obtém-se mangas de todos os tamanhos. Na época da colheita, os preços são bem razoáveis, e a manga se torna a sobremesa popular. Os vendedores de manga não se limitam tampouco ao mercado. Pode vê-los, fintando o trânsito nos cruzamentos, procurando interessar os motoristas em sua deliciosa mercadoria.
Até mesmo sem se considerar seu fruto delicioso, a mangueira sempre será popular, pois é tanto ornamental como fornecedora de sombra bem-vinda. A casca e a resina têm ambas propriedades medicinais. Como madeira, a mangueira não é muito popular, pois apodrece facilmente. E, naturalmente, o próprio fato que a geada a mata prontamente a limita às áreas tropicais e subtropicais. Afirma-se que em partes da Ásia esta árvore já tem sido cultivada pelo homem pelo menos há 4.000 anos.
Imagine só uma mangueira madura, de uns 15 metros de altura, belamente simétrica, e carregada de milhares de mangas douradas que sobressaem no meio da folhagem escura. Não lhe faz lembrar o alvorecer da história humana, quando “Jeová Deus fez assim brotar do solo toda árvore de aspecto desejável e boa para alimento”? (Gên. 2:9) Quão considerado para com as necessidades humanas tem sido o grande Criador! A luz solar, a chuva, e todos os outros ingredientes para a produção de alimentos deleitosos são parte de Sua generosa provisão. A manga é mais uma das inumeráveis experiências gustativas providas para o gênero humano pelo Benfeitor que se deleita na felicidade e no bem-estar do homem.

Manga — suave e macia

Do correspondente de “Despertai!” no México
OS VISITANTES da maioria das regiões tropicais e subtropicais da terra provavelmente acharão essa fruta suave e macia — a manga. Já a comeu? Não é provável, se nunca visitou um país em que ela cresce pois não se adapta muito para a exportação. Mas, para lhe dar uma idéia de como impressiona as papilas gustativas — tem sido descrita como combinação do pêssego, do abricó, do abacaxi e do morango.
Ao provar pela primeira vez essa fruta dourada, em forma de rim, talvez não concorde com isso. Com efeito, algumas pessoas, na primeira vez que a provaram, segundo se diz, afirmaram: “Ugh! Tem gosto de terebentina!” Visto se tratar duma fruta aromática, o aroma, quando é extremamente forte, faz lembrar a terebentina. Mas, o espinafre, o caviar russo e a champanha francesa nem sempre se recomendam na primeira tentativa. É preciso cultivar a apreciação por tais coisas.
Visto que a manga é tão suave e macia, várias expressões vieram a ficar em uso comum, expressões que destacam a manga. Por exemplo: “Que manga!” significa “Que beleza!” ou: “Não chore; chupe sua manga!” sugere algo mais agradável que ajuda a pessoa a olvidar suas dificuldades.
Esta fruta deleitosa cresce em árvores, árvores belas, grossas, verde-escuras e que atingem uma altura de 12 a 15 metros. Sabe-se de algumas que atingiram 27 metros. As mangueiras enxertadas podem produzir frutas depois de dois ou três anos; leva cinco anos para uma árvore recém-plantada. A primeira safra talvez dê apenas 150 mangas, mas, quando a árvore atinge seu auge, talvez produza até 5.000 mangas ou mais. Para melhores resultados, as árvores são espacejadas uns 18 metros umas das outras. As folhas finas e verde-escuras podem chegar a medir até 30 centímetros. As flores tomam a forma de diminutas flores rosas que crescem em pequenos ramos nas extremidades dos galhos.
Há muitas variedades de mangas. Com efeito, há tantas que apenas na Índia já foram descritas cerca de 500 variedades. Variam de tamanho de uma maçã comum a uma fruta que talvez chegue a pesar até um quilo e trezentas gramas. Também variam de cor. O fruto é recoberto de uma casca fina e coriácea. Há um caroço grande e achatado quase por toda a fruta, recoberto de grossa formação carnosa. Alguns gostam de assar as sementes da manga e comê-las. A polpa da manga poderá variar quanto à consistência. Na qualidade inferior se verificará que muitas fibras duras crescem na polpa. A fruta de melhor qualidade pode ser comida com uma colher, de tão tenra que é.
O México é um país abençoado com numerosas frutas deliciosas. Seus grandes mercados ostentam centenas de barracas de frutas que oferecem abacaxis, abricós, pêssegos, maçãs, uvas, melancias, cantalupos, pêras, toranjas, sapotas, saputis, laranjas, tangerinas, bananas, figos e grande variedade de amoras. Todavia, quando a manga Manila está em sua época, de maio a agosto, o inteiro mercado reluz com seu dourado.