Nos países tropicais das Américas existem muitas variedades de abacate, que vão desde o tamanho de um ovo de galinha a outras tão grandes quanto um melão de tamanho médio, pesando até dois quilos. A cor pode variar de verde a violáceo ou negro, sendo a casca de algumas variedades dura e quebradiça, ao passo que a de outras é fina e lisa. Mas é possível cultivar pomares que produzam abacates de aspecto e qualidade uniformes.
Na época da floração, os abacateiros ficam cobertos de milhares de flores branco-amareladas. Destas, apenas 1 em 5.000 desenvolve-se em fruto. Uma característica incomum dessas flores é que cada uma delas possui um estame (que produz o pólen), e um pistilo (onde fica o ovário). Isso permitiria a autopolinização, não fosse o maravilhoso mecanismo no abacateiro que impede que o estame e o pistilo sejam ativados ao mesmo tempo.
Assim, as flores de alguns abacateiros se abrem para receber o pólen ao amanhecer e fecham ao meio-dia. À noitinha, essas mesmas flores voltam a se abrir, desta vez para produzir o pólen. Outras árvores próximas têm ciclo oposto. A polinização ocorre quando uma árvore produz pólen e outra ao seu lado está pronta para ser polinizada. Nesse ponto, abelhas e outros insetos são importantes agentes de polinização, ao passo que transferem o pólen de uma flor para outra. Dessa forma, uma intrincada coordenação de luz solar, calor, insetos, vento e localização torna possível a reprodução desse fruto.
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