segunda-feira, 26 de abril de 2010

O bacuri e o cupuaçu

O bacuri (Platonia insignis) é uma árvore ornamental, de 20 a 30 metros de altura. A copa tem a forma de um cone de cabeça para baixo. A fruta, de formato oval e casca grossa amarelo-citrina, é quase do tamanho de uma laranja. A polpa branca e viscosa que envolve as sementes é agridoce e perfumada. Essa polpa suculenta está cheia de fósforo, ferro e vitamina C. Os brasileiros misturam o bacuri em xaropes, geléias, compotas e refrescos. As amêndoas, oleosas e avermelhado-escuras, são utilizadas no tratamento de várias doenças de pele. A madeira amarela do bacurizeiro é usada em construção.
O cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é parente do conhecido cacaueiro (Theobroma cacao). A gordura nas sementes do cupuaçu é semelhante à manteiga de cacau, usada para fazer chocolate. Embora o cupuaçu cresça naturalmente no ambiente quente e úmido da bacia amazônica, é cultivado em todo o Brasil. A árvore se adaptou bem especialmente no Estado litorâneo do Espírito Santo.
Primeiro, o cupuaçueiro cria uma casca castanho-escura que é forte o suficiente para ser usada como madeira. Então, em seu oitavo ano de vida, a árvore produz cachos de flores e frutas. De seus ramos longos, cobertos com folhas ferrugíneas, pendem frutas felpudas, escuras e ovais. Cada fruta pesa entre 1 e 1,5 quilo. No começo você pode torcer o nariz para o cheiro forte dessa fruta. Mas a polpa branca, cheirosa e ácida é excelente para fazer sorvete e outras sobremesas.
Se algum dia você visitar o Brasil, experimente suas muitas frutas de sabor inigualável. As sorveterias nas grandes cidades do Brasil estão acrescentando mais e mais sabores tropicais à sua lista. É verdade que pode dar um nó na língua pedir sorvetes com nomes como jaca, umbu, biribá, buriti, mangaba, murici, sapoti, cajarana, graviola, maracujá ou jabuticaba. Mas o sabor agradará seu paladar!

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